A Mercedes definiu a prioridade principal para a vaga deixada por Lewis Hamilton, que assinou com a Ferrari. Chefão da equipe alemã, Toto Wolff colocou Max Verstappen como o principal alvo para 2025. O piloto tricampeão mundial chegou a sugeriu uma saída da RBR neste mês em meio a uma disputa interna. Nas últimas semanas, porém, o clima na construtora austríaca se acalmou, mesmo com o abandono de Verstappen no GP da Austrália por problemas nos freios.
O chefão da Mercedes admitiu ter o tricampeão mundial como prioridade para 2025: “É um tipo de relacionamento que precisa acontecer. A menos que Max decida ir e então a vaga não estará mais livre conosco. É um tipo de relacionamento que precisa acontecer num determinado momento, mas não sabemos quando. Olha os níveis de desempenho dele... mas não gostaria de desconsiderar os outros também”, disse Wolff.
O tópico “substituto de Hamilton” tem sido alvo de muitas perguntas para Toto Wolff. Após a vitória de Carlos Sainz no GP da Austrália, no último domingo, o chefão da Mercedes afirmou que o piloto da Ferrari, ainda sem vaga garantida na Fórmula 1 para 2025, pode ocupar o espaço deixado pelo britânico na equipe.
Ainda assim, Carlos Sainz e Max Verstappen não são os únicos na lista de Toto Wolff. Em entrevista à Fox Sports Austrália, ele afirmou que a busca para substituir Hamilton é grande, mas o foco atual da equipe precisa ser a atual temporada e o acerto do carro. No GP da Austrália, as duas Mercedes abandonaram a corrida.
“Obviamente há o Fernando, que é muito emocionante, e o Carlos, muito bom. Então, há algumas (possibilidades). Acho que temos de olhar para nós mesmos e questionar o que é que podemos fazer com este carro. Depois torna-se tudo muito mais fácil, seja quem for que conduza o segundo carro e para o George (Russell) porque ele tem potencial para ser campeão do mundo e muito mais”, disse.
O namoro entre Verstappen e Mercedes não é novo. Toto Wolff revelou que tentou levar o holandês para o programa de pilotos da equipe alemã ainda na época em que ele disputava a Fórmula 3, mas foi superado por uma proposta melhor da RBR, que deu uma vaga na F1 para Max.
“Tinha-o visto na Fórmula 3. Ele era muito bom. Tenho uma boa relação com o pai dele, por isso sentamos na minha casa em Viena e dissemos: ‘O que podemos fazer?’. Não pude dar um lugar na Fórmula 1. Disse: ‘Vamos fazer a F2 juntos, com financiamento total e garanto um lugar no carro no ano seguinte’. ‘Eles disseram: ‘Temos uma oferta da Red Bull para a (Toro Rosso) basicamente a partir de agora’. Foi só isso. Eu sabia que não poderíamos competir com isso. No meio da temporada, ele substituiu (Daniil Kvyat) na Red Bull e ficou com o lugar”, encerrou.