Gazeta de Alagoas
Pesquise na Gazeta
Maceió,
Nº 5700
.

CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA NACIONAL #CH25042024

.

Por Jorge Carlos | Edição do dia 25/04/2024

Matéria atualizada em 25/04/2024 às 04h00

 

Foto: DIVULGAÇÃO
PODER SEM PUDOR: SANTO CANDIDATO

Em visita à Bahia, em 1936, quando o país especulava sobre sucessão presidencial, Getúlio Vargas ouviu o governador Juracy Magalhães, em um discurso, traçar o perfil ideal de candidato. Para ele deveria ser paciente, honesto, corajoso, empreendedor, prudente, generoso etc. Na viagem de volta, dia seguinte, Getúlio cutucou o genro Amaral Peixoto: “Já sei quem é o candidato de Juracy”, provocou. “Acho que é ele mesmo”, respondeu Peixoto. “Não. Só pode ser o Senhor do Bonfim”, disse Getúlio, às gargalhadas.

NADA DE PADILHA

Para mitigar derrota nos vetos, o Planalto escalou Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), José Guimarães (PT-CE) e Jaques Wagner (PT-BA)

NEM EM SONHO

O governo articula para que o rombo com as emendas parlamentares fique abaixo dos R$ 4 bilhões, meta impensável com Padilha negociando.

GOVERNOS PREDADORES FECHARAM 350 DE 550 USINAS

Nos 13 anos em que o governo fixou preços do açúcar sem observar custos, gerando prejuízos bilionários ao setor, o Brasil viu falir cerca de 350 das 550 usinas existentes no período de 1985 a 1998. Mais de 33 anos depois e 20 anos após sentença transitada em julgado, resta ao governo atual indenizar os prejudicados. Mas ele preferiu destacar a área jurídica do governo Lula (PT) para empreender uma chicana, a fim de impedir ou postergar o pagamento dos precatórios, tentando alterar decisão do STF.

SANGUESSUGAS

Nos 13 anos infernais, o governo confiscava açúcar para gerar divisas, e as usinas só viam a cor do dinheiro (abaixo dos custos) 6 meses depois.

PENÚRIA SEM FIM

Hoje, ainda em apuros, sem crédito e endividadas, as usinas que restam são reféns de trades, vendendo produção futura a valores aviltantes.

NA MÃO GRANDE

Governos da época tomavam açúcar de exportação, commodity de valor, até para bancar a importação de petróleo, agravando a situação.

CUSTO SEM BENEFÍCIO

O Google, uma das três maiores empresas do mundo, anunciou não ter capacidade para se adequar às exigências do TSE em torno de anúncios eleitorais em 2024 e vetou tudo. Candidatos – e eleitores – que se virem.

RÁPIDO NA GAVETA

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tirou da pauta, na última hora, votação do projeto que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos. O relatório favorável é de Irajá (PSD-TO).

GOVERNO AMARELO

Faltou voto ao governo para aprovar o DPVAT e Jaques Wagner (PT-BA) atuou para retirar a proposta da pauta de votação do Senado. Aprovado, o projeto abre R$ 15 bilhões para o governo torrar. E nós pagamos.

FALA, JANJA!

Janja chamou o ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e anunciou ofensiva contra a Gol, via Anac, após morte de cachorro. Sobre o enteado, caçula de Lula acusado de espancar a ex-mulher, nada.

MENOS POBRES

Roraima (-9,5%) e Amazonas (-9,3%) lideram ranking de redução da pobreza em 2023, aponta estudo do Instituto Jones dos Santos Neves. Só um estado aumentou a pobreza, Acre (+0,4) de Gladson Cameli (PP).

GUARDA SUS

Para Marco Feliciano (PL-SP), a ideia de Ricardo Lewandowski (Justiça) de criar “SUS da segurança pública”, dando ainda mais poder ao governo federal, e não a estados, “lembra muito a Guarda Revolucionária do Irã”.

IMPACTO IMEDIATO

Após reunir enorme multidão em Copacabana apoiando o ex-presidente Jair Bolsonaro e a liberdade de expressão, o PL espera impacto positivo quase imediato nas próximas pesquisas para prefeito no Rio de Janeiro.

PENSANDO BEM...

...com a sorte recente, o “SUS da segurança pública” vai acabar combatendo o câncer organizado.

 

Diretor da agência Labox e presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap-AL), GUSTAVO MORENO fortalece o mercado da propaganda no Estado
Diretor da agência Labox e presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap-AL), GUSTAVO MORENO fortalece o mercado da propaganda no Estado - Foto: DIVULGAÇÃO
 


Mais matérias desta edição