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SETOR DE SERVIÇOS AVANÇA 3,5% EM AL NO MÊS DE FEVEREIRO

No Brasil, o seguimento alcançou o patamar de 3,7% no segundo mês de 2021 e supera nível pré-pandemia

Por Clariza Santos | Edição do dia 16/04/2021

Matéria atualizada em 16/04/2021 às 04h00

Nos últimos 12 meses, o recuo verificado no volume de serviços foi de 17,6%, pontuou IBGE
Nos últimos 12 meses, o recuo verificado no volume de serviços foi de 17,6%, pontuou IBGE | © Ailton Cruz

O setor de serviços cresceu 3,5% em Alagoas na passagem de janeiro para fevereiro. O resultado marca a volta de uma taxa positiva após o recuo observado em janeiro (-9,4%) que, inclusive, quebrou a sequência de sete meses consecutivos de altas verificados até o último mês de 2020. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nessa quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a assessoria do IBGE, na comparação entre fevereiro de 2021 e o mesmo mês do ano anterior, a queda do setor em Alagoas foi de 7,9%. Nos últimos 12 meses, o recuo verificado no volume de serviços foi de 17,6%. No Brasil, ainda conforme as informações repassadas, o setor de serviços cresceu 3,7% na passagem de janeiro para fevereiro e superou pela primeira vez o nível em que se encontrava antes da pandemia de Covid-19. Em nove meses consecutivos de taxas positivas, o setor acumula crescimento de 24,0%, se recuperando assim da perda de 18,6% registrada nos meses de março e maio de 2020. O crescimento foi bastante disseminado, sendo acompanhado por todas as cinco atividades investigadas e por dezoito das 27 unidades da federação. São Paulo (4,3%), Minas Gerais (3,5%), Mato Grosso (14,8%) e Santa Catarina (3,9%) registaram as principais altas e o Distrito Federal (-5,1%) a retração mais relevante. Entre as atividades, a expansão de maior importância em fevereiro foi a dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), que acumulou ganho de 8,7% nos dois primeiros meses do ano e agora supera em 2,8% o patamar de fevereiro do ano passado. “Nesse segmento vêm se destacando as empresas que prestam serviço de logística, que já vinha tendo alta expressiva por conta do aumento das exportações de petróleo e do agronegócio e, durante a pandemia, teve uma grande escalada de demanda, devido ao crescimento das vendas no comércio online. Assim, o segmento de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%) cresceu de forma significativa desde junho de 2020 e neste mês de fevereiro atingiu seu ponto mais alto da série (iniciada em janeiro de 2011)”, pontuou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, analisando o panorama nacional.

Divulgada mensalmente, a PMS trabalha em todo o país com uma amostra de mais de 12 mil empresas de serviços que possuam 20 ou mais pessoas ocupadas, além disso, a receita precisa ser proveniente principalmente da atividade de prestação de serviços. A amostra contempla empresas cuja atividade principal está compreendida nos cinco grupamentos de atividades da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0): Serviços prestados às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio; Outros serviços.

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