Gazeta de Alagoas
Pesquise na Gazeta
Maceió,
Nº 5693
Economia

PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DIZ QUE PIOR DA INFLAÇÃO JÁ PASSOU

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse ontem (27) que “o pior momento da inflação já passou”, e que, graças ao histórico de convívio que o Brasil teve com altos índices inflacionários, a autoridade monetária brasileira consegu

Por Metrópoles | Edição do dia 28/06/2022

Matéria atualizada em 28/06/2022 às 04h00

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse ontem (27) que “o pior momento da inflação já passou”, e que, graças ao histórico de convívio que o Brasil teve com altos índices inflacionários, a autoridade monetária brasileira conseguiu “sair na frente”, adotando ferramentas capazes de frear o processo inflacionário.

As afirmações foram feitas durante o painel Erosão da Ordem Pública Internacional e o Futuro, no Décimo Fórum Jurídico de Lisboa, na capital portuguesa.

Durante o discurso, Neto lembrou que o Brasil “é um dos poucos países que no meio desse processo está tendo revisões para cima” do Produto Interno Bruto (PIB).

“Nossa última revisão no BC aumentou [a previsão de crescimento do PIB] de 1,5% para 1,7% [em 2022]. Provavelmente teremos PIB forte no segundo trimestre. Obviamente tudo que estamos fazendo vai gerar alguma desaceleração no segundo semestre.

Mas ainda assim o crescimento é bastante melhor do que se esperava no início do ciclo de ação”, disse Campos Neto. A experiência que o Brasil tem com o combate à inflação tem ajudado na definição estratégica para amenizar este problema.

“Como nós no Brasil entendemos que era problema mais de demanda, na minha opinião, até um pouco antes dos demais países, o BC do Brasil saiu na frente porque temos memória de inflação muito maior, e mecanismos de indexação muito mais vivos”, disse.

Campos Neto ressalta que todos os países estão subindo juros e que, enquanto alguns estão no meio do caminho, o Brasil já está perto de ter feito o trabalho todo. “Vamos ver alguns países subindo bastante os juros”, acrescentou.

Mais matérias desta edição