Décimo segundo colocado, com 32 pontos, o CSA tem um desafio e tanto nesta quinta-feira (23), pela Série B. Vai enfrentar nada mais nada menos que o Botafogo, 3º colocado, com 44 pontos, invicto há seis partidas, com destaque para cinco vitórias consecutivas.
Assim, Mozart Santos vai escalar o que tem de melhor para superar o Fogão de Ederson Moreira e tentar quebrar um retrospecto negativo que dura mais de quatro décadas, mais precisamente 45 anos.
A primeira vez que ambos se enfrentaram foi em 22 de setembro, pela 1ª fase do Grupo E da Copa do Brasil de 1976. No período, o Azulão foi mais consistente, objetivo e venceu por 2 a 1. Aluisio Guerreiro marcou os dois gols do triunfo, e Manfrini descontou para o Fogão. A conquista alagoana, porém, não mais se repetiu.
Nos dez duelos seguintes, o time carioca venceu seis vezes e ainda houve mais quatro empates: dois por 1 a 1 e mais dois sem gols. Ao todo, o Glorioso soma 19 bolas na rede contra nove do time marujo.
No primeiro turno da Segundona, pela 6º rodada, o Fogão aplicou 2 a 0 nos alagoanos, ainda quando Ney Franco era o treinador. O CSA até esboçou uma reação na etapa final, mas não conseguiu sequer diminuir o placar.
Mesmo diante desse retrospecto negativo, o torcedor pode confiar, sim, na vitória azulina, nesta quinta (23). Isso porque o triunfo maiúsculo sobre o Londrina, no sábado (18), deu confiança ao grupo e tranquilidade para Mozart elaborar a melhor estratégia tática.
A qualidade do elenco da Xavante é inferior a dos cariocas, contudo, Mozart acredita que o CSA pode brigar de igual para igual na partida. Contra o Coritiba, por exemplo, o Azulão demonstrou poder de recuperação no campeonato, tomou conta do jogo e venceu por 3 a 0, no momento em que o Verdão era líder do torneio. A mesma coisa pode acontecer nesta quinta (23). Para conseguir os três pontos vale, inclusive, abrir mão de jogo bonito, fechar a casinha e apostar no contra-ataque.
FALA, DIDIRA!
De volta ao CSA, após quatro anos, o meia Didira concedeu entrevista coletiva nesta terça (21), e da expectativa e da ansiedade para estrear na Série B e ajudar os companheiros. “É um momento muito satisfatório pra mim. Por tudo que eu fiz aqui, a história que eu tenho, e estar voltando novamente, pra mim, é um momento muito bom, um momento mágico. Poder ajudar meus companheiros da forma que foi quatro anos atrás. Eu tenho certeza que nós vamos alcançar muitas coisas daqui pra frente”.
Didira também disse que está se sentindo bem fisicamente. “Eu procuro me dedicar aos treinamentos. Estou no momento tranquilo. Eu acho que se o Mozart precisar de mim, com certeza vou entrar e fazer o meu melhor. Na parte física, eu tô tranquilo porque eu trabalho e me dedico a cada dia nos treinamentos pra estar sempre bem e preparado”, enfatizou.
* Sob supervisão da editoria de Esportes.