Com a oscilação da pandemia e com perspectivas nada alvissareiras, o governo do Estado está atordoado na execução de novos protocolos que serão indicados pelo Grupo de Trabalho criado na semana passada. Ora o governo diz uma coisa, ora diz outra, e os principais segmentos da economia ficam sem entender o que realmente está acontecendo.
Reuniões e mais reuniões são realizadas, mas nada que definam os procedimentos a serem colocados na prática. Se o pico da pandemia ainda está para acontecer nesta primeira quinzena de junho, o Grupo não pode nem deve fazer projeções otimistas futuras, até mesmo passar este vendaval de incertezas.
As etapas, que não são poucas, para começar a flexibilização, não serão fáceis de serem executadas. O mais lógico é esperar a estabilização da pandemia para se estudar a melhor forma da retomada da economia. Até lá, nada mais resta do que aguardar os acontecimentos.
OUTRA REALIDADE
Em vez de avaliar de outros estados que promovem aos poucos a reabertura da economia, Alagoas deveria estar debruçada na sua própria realidade. A experiência de acompanhar outros estados não têm sido bem-sucedida, como foi o caso da compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste.
REAÇÃO
Se depender do secretário de Saúde, Alexandre Ayres, o governo não vai se curvar às pressões para liberar o funcionamento total do comércio e da indústria. E já mandou o recado. Ou seja, só flexibilizará os segmentos quando houver garantia técnica de que a pandemia não mais avançará em Alagoas. Quando isso vai acontecer em Alagoas, ninguém sabe.
EXIGÊNCIAS
Nos protocolos que estão discutidos pelo grupo de trabalho do governo, muita coisa ainda precisa caminhar. Além da avaliação da curva de contágio da Covid-19, as medidas sanitárias que deverão ser postas em prática pelo comércio de uma forma geral. Como se vê, não será tão fácil Alagoas voltar à sua rotina normal.
SEM RECURSOS
O projeto de lei de autoria do vereador Galba Novaes concedendo, a exemplo do governo federal, um auxílio emergencial para diversas categorias deixou o prefeito Rui Palmeira com as mãos na cabeça. O projeto não diz, entre outras coisas, de onde sairão os recursos, sinalizando que é inconstitucional.
BAIXA ARRECADAÇÃO
Honrando com muito sacrifício o salário do funcionalismo público, a prefeitura de Maceió não vê como destinar mais alguns milhões para atender ao projeto do vereador simpático politicamente, mas com reflexos catastróficos numa economia já abalada. O caminho, revelam assessores do prefeito, é que o projeto aloprado seja vetado.
MENSALIDADES
A promotora de justiça Adilza Inácio de Freitas instaurou uma Notícia de Fato para avaliar um pedido feito pela 5ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB) visando à apuração da possibilidade de redução das mensalidades escolares nas unidades de ensino do município de União dos Palmares, na Zona da Mata alagoana.
LIVE SOLIDÁRIA
O cantor Allex Paranhos promove nesta quinta-feira, 4, às 19h, LiveShow Solidária em prol de músicos, Lar Santo Antônio de Pádua do Village Campestre e a Legião da Boa Vontade - LBV. Ele convida a todos para se inscreverem no canal Allex Paranhos no Youtube, curtir uma boa música e ajudar a quem mais necessita. #Livesolidaria #AllexParanhos #Musicaécultura
» Dois mil brasileiros participarão dos testes para vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. A estratégia faz parte de um plano de desenvolvimento global, e o Brasil será o primeiro país fora do Reino Unido a começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars CoV-2.
» Os voluntários serão pessoas na linha de frente do combate ao coronavírus, com uma chance maior de exposição ao Sars CoV-2. Os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina.
» O Ministério Público Estadual ajuizou, na terça-feira (2) uma ação civil pública que obriga a Prefeitura do município de Messias a fornecer kits alimentares para os alunos matriculados na sua rede pública de ensino.