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CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #FN04082020

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 04/08/2020

Matéria atualizada em 04/08/2020 às 06h00

A situação, que já era preocupante no bairro do Bom Parto e adjacências, agora piorou de vez. Grandes rachaduras em residências estão sendo detectadas pelos moradores, mesmo com as casas fora totalmente do mapa de riso elaborado pela CPRM e a Defesa Civil. Ou seja, como previsto, as erosões profundas começam a se estender por toda a região.

Esses fatos que têm acontecido costumeiramente nos bairros afetados pela mineração, estão com a tendência de se estenderem para outras localidades, aumentando a preocupação de toda a população que reside na parte alta da cidade e que sinta os reflexos dos efeitos geológicos a partir do bairro do Mutange.

REFORÇO

Para identificar esse novo fenômeno que agora chega com mais força no bairro do Bom Parto e constatado pela Defesa Civil, as autoridades querem também um diagnóstico da CPRM, que deverá fazer uma avaliação mais criteriosa nos próximos dias.

CRESCENDO

De cerca de 400 casas identificadas como prejudicadas pelas erosões no Bom Parto, agora o número subiu para 1.800 e a tendência é aumentar muito mais e atingir, principalmente, quem mora próximo a Lagoa Mundaú. O processo de afundamento, pelas avaliações, está sendo mais rápido do que muita gente esperava.

OMISSÃO

Moradores de toda a região atingida pelos efeitos de mineração da Braskem, não entendem por que o governo do estado não participa efetivamente no apoio às milhares de vítimas desse processo de afundamento do bairro. O pepino ficou mesmo para a prefeitura de Maceió e o governo federal, que têm disponibilizado ajuda enquanto a Braskem não acelera o pagamento das indenizações.

FORA DE TEMPO

Pegou mal a propaganda oficial do governo de Alagoas enaltecendo o Hospital da Mulher no tratamento da Covid–19. O mais insensato foi usar imagem e declarações das vítimas do coronavírus. Afinal, o Estado está aí para cuidar e bem das pessoas..

ACOLHIMENTO

O Grupo Gay de Alagoas - GGAL, incentivado pela REBRACA - Rede Brasileira de Casas de Acolhimento LGBTQI+, decidiu iniciar um mutirão de mobilização de apoiadores pontuais, que possam contribuir com os custos básicos do CAERR - Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego. O primeiro centro de acolhimento físico e social voltada a população de lésbicas, gays , bissexuais, travestis,transexuais, intersexuais e mais, vítimas de violência ou exclusão social em Alagoas.

ACOLHIMENTO 2

A ação visa não só oferecer acolhimento físico, mas também social, através de atendimento jurídico e psicológico, cursos profissionalizante, reforço escolar, cursinho pré-vestibular e concurso, aulas de artes, idioma e defesa pessoal, palestra sócio educacional e outros, através também de uma rede de voluntariado formado por profissionais e estagiários de faculdades de Alagoas.

VISTORIAS

Em publicação na edição do Diário Oficial do Município (DOM) desta segunda-feira (3), a SMTT prorrogou a Portaria nº 098, que adia até o dia 31 de agosto os serviços públicos de vistorias e renovações de permissões destinados aos taxistas, motoristas de vans escolares e transportadores turísticos. A Portaria considera a urgente necessidade de se evitar a aglomeração de pessoas e coibir a propagação do novo coronavírus nos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e nas demais entidades públicas prestadoras de serviços relacionadas ao trânsito.


» Em boletim divulgado ontem, a Santa Casa de Maceió informou que 42 pacientes seguem internados em decorrência da Covid-19, sendo 23 em UTIs. Desde o início da pandemia em Alagoas, 439 pacientes já receberam alta.

» O Ministério da Educação informou, em resposta a deputados federais divulgada ontem, que não sabe dizer quantos estudantes da rede pública estão assistindo a aulas pela TV ou pela internet durante a pandemia do novo coronavírus.

» No fim de junho, um grupo de sete parlamentares enviou ofício ao MEC solicitando dados sobre o ensino a distância e a reorganização do calendário escolar após a interrupção das aulas presenciais. Os estudantes da rede pública são os mais afetados.

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