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Nº 5692
Fatos & Notícias

CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #FN12062021

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Por Jorge Carlos | Edição do dia 12/06/2021

Matéria atualizada em 12/06/2021 às 04h00

Sem conseguir conter a pandemia e às voltas com hospitais nos seus limites de capacidade, o governo de Alagoas parece estar preocupado mesmo em fazer a festa de algumas empreiteiras iniciando a construção de várias obras ao mesmo tempo, as quais dificilmente serão entregues até o final do mandato. Pela projeção, somente com estradas ligando municípios alagoanos se fala por baixo na aplicação de recursos em torno de R$ 1 bilhão.

Como as obras na região do alto Sertão não necessitam naturalmente de muito empenho, dada a sua geografia, o governo tenta impressionar cooptando prefeitos e lideranças políticas, vislumbrando futuros apoios políticos com relação às eleições. Se vai cumprir com o cronograma de obras, a exemplo da Al-101 Norte, que praticamente não sai do lugar, é outro departamento.


DISPUTA INTERNA

Alexandre Ayres e Rafael Brito são os dois mais valorizados secretários de Renan Filho que disputam a preferência para sucedê-lo no Palácio República dos Palmares. E não fazem segredo disso, ao defender com unhas e dentes os projetos de suas secretarias com maior visibilidade do governo. Se algum será escolhido por Renan Filho, caso o governador queira disputar um mandato majoritário, ninguém sabe, e o assunto é proibido nos corredores do Palácio.


SEPULTAMENTO POLÍTICO

Se depender da opinião do governador Renan Filho, Téo Vilela é rolete chupado na política alagoana. Basta observar, durante a solenidade de assinatura de novos contratos para a duplicação de rodovias no início da semana, quando disse que, até 2015, exatamente no governo tucano, Alagoas só tinha construído 30 quilômetros de estradas.


TARTARUGA

A dificuldade de se ter acesso aos empréstimos do governo pela Agência Desenvolve aos pequenos empresários do setor do turismo é tão grave, que a Abrasel implora para que a instituição flexibilize as operações financeiras. Os processos andam tão devagar, que os empresários quebram e os empréstimos não são liberados. Dos 93 que se habilitaram até agora, pelo menos um terço aguarda a boa vontade da direção da entidade financeira.


NO ESCURO

Com um débito acumulado girando em torno de R$ 7 milhões correspondente aos meses de dezembro, março, abril e maio, a Sima pode ficar sem a manutenção da iluminação pública nos próximos dias, prejudicando naturalmente toda a população da cidade de Maceió. Pelo menos essa é a disposição da empresa prestadora dos serviços, que tem tentado resolver a questão financeira, até agora sem sucesso.


REVOLTA

Moradores da praia do Francês vão fazer, domingo, uma grande manifestação para alertar as autoridades para a construção de dois cemitérios exatamente ao lado de uma rodovia que movimenta todo o turismo da região. O protesto está marcado para as 10h deste domingo, e os manifestantes denunciam o forte impacto ambiental que as obras vão causar.


NOVAS VAGAS

Com a demanda de processos judiciais aumentando a cada dia, o Tribunal de Justiça aprovou a criação de três vagas de desembargador. Uma das vagas, entretanto, deverá ser indicada pela OAB, dentro do que estabelece o “quinto constitucional”, por meio de eleição direta entre os advogados.


ILUSÃO

Os deputados cobraram do governo de Alagoas apoio e ações de incentivos a artistas, agricultores e costureiras, Mas é bom essas categorias não se entusiasmarem. Se o governo se dispuser a atender, como prometeu aos pequenos produtores do ramo do turismo, é bom esperarem sentados.


» O governador Renan Filho não quis conversa e afastou do Comando de Policiamento da Capital o tenente-coronel Marques Vanderlei, que não rezou na sua cartilha política.

» O militar, que postou fotos suas com Jair Bolsonaro, agora está sem funções, naturalmente por ter contrariado sua excelência, que precisa muito do governo federal, mas faz oposição ao presidente.

» Ninguém sabe por que o governo do Estado está demorando tanto para enviar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa, onde recua na cobrança de 14% do AL Previdência dos aposentados e pensionistas. Ou está com má vontade, ou está faltando tinta na caneta.

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