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CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #FN22012022

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 22/01/2022

Matéria atualizada em 22/01/2022 às 04h00

O Plano Estadual de Segurança Pública elaborado pelo delegado Robervaldo Davino e especialistas na área completa em 2023 20 anos de construído, o que levou à diminuição dos crimes violentos e adoção de medidas vitais para conter a violência nas ruas e até mesmo nos presídios alagoanos.

Esse plano, criado à época em que o delegado assumia os destinos da Segurança Pública de Alagoas, é uma referência para os estudiosos e uma arma ainda eficaz no combate à marginalidade, onde o planejamento passava pela criação de presídios federais, compra de armamentos e qualificação de pessoal.

Ao inserir no projeto policiais experientes e com uma visão macro da violência em Alagoas, Davino colocou em prática normas duras que evitavam a influência de “comandos” nos presídios que, pelo afrouxamento das decisões, ainda têm grande participação em crimes de homicídio e no tráfico.


MÉRITO

Colocado em prática desde 2003, o Plano continua sendo referência para as ações implementadas pelo governo, muito embora a Secretaria de Segurança Pública prefira evitar confrontos com facções instaladas nos presídios fazendo concessões como se estivessem realizando um “acordo de cavalheiros”.


ESTATÍSTICAS

Ao se rever estatísticas sobre a violência no Estado, verifica-se que, desde a criação do Plano Estadual de Segurança Pública, os resultados são considerados bastantes satisfatórios, cujos méritos, diga-se de passagem, passam bem longe do que vem sendo sistematicamente divulgado pelo governo. Experiente, delegado comprometido com a segurança pública e os direitos humanos, Robervaldo Davino é um exemplo a ser seguido.


SEM FREIO

Até as autoridades se darem conta de que o governador Renan Filho está fazendo propaganda eleitoral antecipada, o Estado vai ficar inviabilizado para o próximo governo. São empréstimos vultosos, contratações através de Oscips e outras ações danosas ao Estado.


FRITANDO

Alguns secretários e pretensos candidatos de Renan Filho à Assembleia Legislativa já sentiram que não terão o apoio do chefe nas próximas eleições. Na agenda do governador, apenas dois ou três privilegiados.


SENTENÇA FINAL

Nos corredores do Palácio República dos Palmares circula a informação de que o governo está segurando para evitar tomar medidas mais duras contra o setor de serviços mais uma vez, sob a alegação de impedir uma nova onda de Covid que já está instalada em Alagoas. Se isso ocorrer, em vez de outras medidas de proteção, fatalmente será uma sentença de morte para um segmento que começa a se recuperar da grave crise provocada pela pandemia.


SEM RUMO

A indecisão do governador Renan Filho de ficar ou sair do governo tem provocado um verdadeiro tsunami nas hostes palacianas, com prováveis candidatos já começando a pensar em desistência. Sem uma direção onde a dúvida é o principal prato do dia, os candidatos devem sofrer as consequências, ou cair fora dos partidos aliados para não morrerem na praia.


NOVELA

Ainda se arrasta e ninguém sabe até quando, os concursos suspensos por supostas fraudes no âmbito das Polícias Militar e Civil. Agora, a Justiça determinou o cancelamento do concurso da Polícia Civil, mas a Defensoria pública diz que vai recorrer da decisão. Para a Defensoria, a repetição das etapas, antes da conclusão das investigações, pode tornar a situação atual ainda pior, caso o inquérito confirme o relatório preliminar do Cebraspe e as investigações iniciais


» O HGE não é necessariamente a menina dos olhos do governo do Estado. Continua capengando, mesmo que seja uma das poucas alternativas da população.

» O governo com os cofres recheados principalmente com a cobrança do ICMS sobre os combustíveis, começa a abrir as torneiras e pensa seriamente em conceder reajustes aos servidores estaduais que há sete anos não sabem o que é isso.

» A tropa da Polícia Militar de Alagoas não está nada satisfeita com a indiferença do governo sobre suas reivindicações. O caldeirão começa a ferver.

» Pobreza absoluta, analfabetismo, IDH cada vez mais ruim, são alguns dos pontos negativos do governo de Alagoas.

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