A revelação do deputado federal Fábio Costa – que deve ter informações privilegiadas por fazer parte da Polícia Civil – de que os suspeitos do suposto crime de encomenda do blogueiro Adriano de Farias seriam Valdir Silva e Rejane Maria Silva, respectivamente irmão e mãe do prefeito de Junqueiro, Leandro Silva, do MDB, põe lenha na fogueira e exige que a Polícia Civil se pronuncie sobre a conclusão do inquérito.
São declarações comprometedoras, levando-se em conta que as investigações ainda estariam em andamento. O deputado Fábio Costa deve saber o que está dizendo. Ainda mantidas em sigilo, as apurações podem ser concluídas ainda neste mês, com a polícia enviando à Justiça o rumoroso inquérito que fez com que o governo escalasse três delegados para apurar o caso.
ATRASADO
Mesmo que a polícia tenha se empenhado para apontar mandantes e executores do assassinato do blogueiro, que fazia duras críticas à administração municipal de Junqueiro, esperava-se que o caso fosse resolvido antes das eleições. De qualquer forma, confirmadas as informações, fica o alerta de que o crime de mando ainda faz parte do dia a dia dos alagoanos.
TERMÔMETRO
Passadas as eleições, a Secretaria de Segurança Pública já tem uma avaliação sobre quais os municípios alagoanos que estão em área de risco, com o embate entre situação e oposição. As expectativas giram em torno das regiões Norte, Agreste e Sertão, onde lideranças políticas se estranharam durante a campanha.
ESTACA ZERO
A redução do número de vereadores no município de Anadia voltou à estaca zero depois que o relator do caso, desembargador Guilherme Masaiti Hirata Yendo, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), assegurou que a totalização dos votos deverá ser feita pela 76ª Junta Eleitoral.
DESABILITANDO
Em consequência, os atos administrativos e judiciais realizados sem a devida competência são nulos de pleno direito, invalidando dessa forma a determinação do Juízo da 48ª Zona Eleitoral. Assim, o assunto fica sobrestado até decisão do pleno do TRE.
REVELAÇÕES
A polícia deve divulgar nos próximos dias informações sobre o assassinato de Antônio Vinicius Gritzbach, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele teria sido jurado de morte pelo PCC. O empresário portava pedras preciosas que seriam provenientes de um pagamento.
ROTA DE VINICIUS
Entre as investigações, busca-se saber quem teria sido o contato do empresário em Maceió, onde se hospedou e qual a ligação com outros personagens envolvidos na transação e como aconteceu a entrega da mercadoria.
INTEGRAÇÃO
Desde o início da semana que a Secretaria de Segurança Pública, silenciosamente, trabalha com a congênere de São Paulo, que montou uma força-tarefa para saber detalhes do assassinato.