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CONFIRA OS DESTAQUES DA ECONOMIA ALAGOANA #MA01072022

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 01/07/2022

Matéria atualizada em 01/07/2022 às 04h00

Lançamento

O Governo Federal lançou, nesta semana, o Plano Safra 22/23, com R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de 36% em relação ao plano anterior.


Recursos

Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (29%).


Equalizados

Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e com juros livres R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra.


Rating

A S&P Global Ratings reafirmou ontem os ratings de crédito do Estado de Alagoas de longo prazo em moeda estrangeira e local. O estado recebeu a avaliação “brAA+” na Escala Nacional Brasil e “BB-” na Escala Global. Na Escala Global, o rating de Alagoas é limitado pelo rating do Brasil. A perspectiva da avaliação em ambas as escalas permanece estável. Isso quer dizer que o estado apresenta solidez fiscal e deve manter as boas avaliações no futuro.


Deficit

O resultado primário do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – apresentou deficit de R$ 39,4 bilhões em maio, em termos nominais (sem considerar a inflação), superando a mediana das expectativas do Prisma Fiscal do Ministério da Economia, que indicava um deficit primário para o mês de R$ 23,1 bilhões. Em maio de 2021, o deficit primário foi de R$ 21,0 bilhões.


Valores

O Tesouro Nacional e o Banco Central foram superavitários em R$ 7,6 bilhões em termos nominais, enquanto a Previdência Social (RGPS) apresentou deficit primário de R$ 47,0 bilhões. Em comparação a maio de 2021, o resultado primário observado decorre da combinação de uma redução real de -3,3% (R$ 4,1 bilhões) da receita líquida e um aumento real de 7,9% (R$ 11,8 bilhões) das despesas totais.


IPCA

O TSE aprovou, ontem, a adoção do IPCA, a inflação oficial calculada pelo IBGE, como critério principal para o cálculo dos limites de gastos de campanha nas eleições 2022.


Limites

Pelo critério aprovado, o limite para os gastos da campanha a presidente, neste ano, se aproximará dos R$ 90 milhões, após o valor ser corrigido pela inflação dos últimos quatro anos. Em possível segundo turno, o limite deve ficar próximo de R$ 45 milhões.


Deputados

No caso das disputas para deputado federal e estadual, os limites devem ficar em torno de R$ 3,1 milhões e R$ 1,2 milhão, respectivamente. Os números exatos devem ser divulgados pelo TSE até o dia 20 de julho, conforme previsto no calendário eleitoral.


Inflação

O Banco Central alertou que, pelo segundo ano consecutivo, a inflação vai estourar o teto da meta. A chance de a inflação oficial pelo IPCA superar o teto da meta em 2022 subiu de 88% em março para 100% em junho. Para 2023, a probabilidade de o IPCA ultrapassar o teto da meta subiu de 12% para 25%.


Meta

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano. O relatório estima que o IPCA atingirá 8,8% em 2022.


2023

Para 2023, o CMN estabeleceu meta de 3,25% para o IPCA, também com 1,5 ponto percentual de tolerância. Dessa forma, o índice poderá fechar o próximo ano entre 1,75% e 4,75%. O BC projeta que a inflação oficial ficará em 4% em 2023 e 2,7% em 2024.

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