Maceió,
Nº 5698
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Por Editorial | Edição do dia 20/04/2024

Matéria atualizada em 20/04/2024 às 04h00

Dados divulgados na sexta-feira pelo IBGE trouxeram uma boa notícia: o rendimento médio mensal domiciliar per capita no Brasil atingiu um recorde de R$ 1.848 em 2023, um aumento de 11,5% em relação a 2022. Esse crescimento também foi registrado em Alagoas, onde a renda teve um incremento de 14,6% no período, passando para R$ 1.102, maior valor da série histórica.

Ainda segundo o IBGE, 140 milhões de brasileiros tinham algum tipo de renda em 2023, representando 64,9% da população, a maior proporção desde o início da pesquisa. Esse aumento é significativo, considerando que, em 2022, a proporção era de 62,6%, e em 2021, no pico da pandemia, o número era de 59,8%.

A pesquisa também revela que os programas sociais do governo fizeram a diferença no ano passado para a camada mais pobre da população. O rendimento médio mensal real per capita dos 40% da população com menores rendimentos cresceu 12,6% de um ano para outro, atingindo o maior valor da série histórica.

Esses fatores, contudo, não foram capazes de eliminar a grande desigualdade de renda no Brasil. Reduzir o abismo entre as camadas mais ricas e as mais pobres é um desafio que o País deve perseguir.

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