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Maceió,
Nº 5873
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DO NASCIMENTO AO CREPÚSCULO .

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Por MILTON HÊNIO - médico e membro do Conselho Estratégico da Organização Arnon de Mello | Edição do dia 02/11/2024

Matéria atualizada em 02/11/2024 às 04h00

O dia 2 de novembro, este sábado, é o Dia de Finados. Data de grande saudade de nossos familiares e amigos que marcaram as nossas vidas.

A morte assusta a muita gente. Pensar em deixar esta vida amedronta uma boa parte das pessoas. Como dizia o saudoso poeta e compositor Vinícius de Morais: “Eu não tenho medo da morte; eu tenho saudades da vida”. É verdade. Se o direito supremo de cada homem é o direito à vida, o seu direito supremo é o de vivê-la em sua totalidade. É vivendo que amamos a vida.

Quanto mais nos envolvemos no ritmo super acelerado da vida moderna e de seus confrontos materiais, menos tempo temos para pensar e viver. Há muitos séculos um homem sábio chamado Confúcio já nos alertava que a vida é bastante simples e só se torna complicada porque insistimos em complicá-la. Assim, ame a vida com luta e seriedade, e ela saberá retribuir, dando-lhe em troca a saúde, a paz de espírito e o bem estar. A esperança e a confiança em Deus jorra sempre luz nos caminhos por onde passamos. “Cada minuto de nossa vida é um milagre que não se repete” – dizia Fernando Pessoa.

Vida e morte constituem os limites extremos da existência humana na terra. Fazem parte da normalidade do cotidiano, mas quando irrompem assustam e geram espanto, pois a vida desafia a morte a morte desafia a vida.

A vida vivida em plenitude, em paz de espírito, é um prêmio quando se alonga. A grande arte da vida é fazer da vida uma obra de arte. Tudo passa na vida, porque essa caminhada terrena é passageira. Eterna é a outra vida. Acredito que o bom da vida, o que devemos levar para o outro mundo espiritual, é o amor que usamos como arma em nossa luta diária. Portanto, ame a vida e viva cada momento sempre buscando colecionar memórias. Caminhe pela vida na certeza de Jesus Cristo é o seu grande companheiro. Foi ele quem disse: “Vim para que tenham vida, e para que a tenham em abundância”. (João 10:10)

Meu caro leitor, Santo Agostinho costumava dizer que a vida é feita de momentos: momentos bons, momentos de tristeza, momentos de dor, momentos de alegria. Saiba aproveitá-los bem, porque não sabemos o momento seguinte. Assim, o que fomos na caminhada terrena ficará gravado para sempre no coração dos que viveram conosco, se você souber distribuir amor. É o chamado legado afetivo.

Meu caro leitor, diga sempre com muita fé em Deus: “quero caminhar na certeza de chegar, quero buscar na certeza de alcançar, quero lutar na certeza de vencer, quero saber esperar para poder realizar os ideais do meu ser”.

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