Os dados divulgados pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) confirmam um marco alarmante: 2024 será o ano mais quente da história já registrado, com temperaturas médias globais superando 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Esse é um patamar que os cientistas há muito alertam ser crucial para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
As consequências são visíveis. Ondas de calor letais, secas devastadoras, enchentes arrasadoras e ciclones causaram a morte de milhares de pessoas e prejuízos incalculáveis na maioria dos continentes. A maior parte dos estudos científicos atribui o agravamento desses fenômenos à ação humana sobre o clima.
As medidas atuais para combater as mudanças climáticas são inadequadas para conter o aumento das temperaturas globais e seus impactos devastadores. Embora represente um avanço, a recente aprovação de um pacote de US$ 300 bilhões pela ONU é insuficiente diante da magnitude dos desafios enfrentados.
É urgente que governos, empresas e cidadãos intensifiquem ações concretas e ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, investir em energias renováveis e apoiar as comunidades mais vulneráveis..