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Setor sucroalcooleiro

GOVERNO COMEMORA SAFRA DE CANA, QUE DEVE SUPERAR 19 MI DE TONELADAS

Produção confirma a recuperação do setor após investimentos feitos pelo governo do Estado

Por Da Redaçao | Edição do dia 26/04/2024

Matéria atualizada em 26/04/2024 às 04h00

De acordo com dados preliminares do Departamento Técnico do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), coordenado por Cândido Carnaúba, a produção de cana-de-açúcar deverá chegar a 19,5 milhões de toneladas na safra 23/24 em Alagoas. O volume confirma o ciclo de recuperação do setor no Estado, iniciado ainda na safra 2018/2019.

A pequena oscilação, em relação à safra anterior, é considerada positiva. Isso porque a coleta 2022/23 foi a maior em oito anos, dentro de uma fase de retomada. Esse incremento era esperado devido aos investimentos e políticas de equalização fiscal realizadas pelo governo do Estado.

De acordo com o superintendente de Políticas Energéticas, Bruno Macêdo, Alagoas é destaque no Brasil quanto à participação da biomassa da cana na geração renovável.

“O Estado é um dos principais no País quanto à participação da biomassa da cana na geração renovável, contribuindo assim na redução de gases de efeito estufa na atmosfera e suas mudanças climáticas”, pontua Macêdo.

Segundo o Balanço Energético disponibilizado pela Superintendência de Políticas Energéticas, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), a cana-de-açúcar é a principal fonte de energia renovável em Alagoas

Para a secretária Alice Beltrão, o Estado tornou-se referência em segurança jurídica e políticas sustentáveis no intuito de ampliar cada vez mais o desenvolvimento socioeconômico.

“Além da prevalência dos recursos naturais, Alagoas apresenta segurança jurídica e políticas sustentáveis para ampliar o desenvolvimento socioeconômico e a transição energética na nossa matriz de energia”, afirmou a gestora.

ESFORÇO

O presidente do Sindaçúcar, Pedro Robério, explicou que o volume de produção é quase uma repetição da safra anterior, que foi um pouco maior, e não foi melhor por causa das condições climáticas adversas. Entretanto, consagra um esforço muito grande de todos os empresários, dos investimentos que fizeram nos canaviais, nas suas fábricas e dos fornecedores de cana.

“Estamos terminando essa safra olhando para a próxima com o olhar no sentido de manter todo esse trabalho que está sendo desenvolvido e superar essa marca no próximo período. Cabe lembrar que, em que pese a gente ter essa pequena redução de realização quando comparada com a safra passada, na questão de produção de cana-de-açúcar, nós tivemos uma superação da produção de açúcar, de produtos finais e de etanol”.

Segundo Robério, a cana teve uma melhor qualidade e maior de teor de açúcar, o que proporcionou superar a produção final de açúcar e de etanol da safra passada.

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