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Rural

COOPERATIVAS TEMEM DESCONTINUIDADE DO PROGRAMA DO LEITE

Recursos para manutenção do programa estão assegurados até o próximo mês de junho

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 17/04/2021

Matéria atualizada em 17/04/2021 às 04h00

Com recursos assegurados até o próximo mês de junho, as cooperativas que fazem parte do Programa do Leite se mobilizam junto aos representantes dos governos federal e estadual, além da bancada federal para que novos recursos possam ser liberados, dando continuidade ao programa em Alagoas.

Focado neste objetivo, dirigentes das cooperativas de agricultores familiares, produtores de leite de vaca e de cabra, estiveram reunidos com o senador Fernando Collor. No encontro, que foi realizado em Maceió, foi pleiteada a continuidade do programa por meio de orçamento do governo federal para 2021 e 2022.

O Programa do Leite é executado em Alagoas em parceria com o governo federal que responsável por 80% dos recursos, enquanto o estadual entra com 20% do valor. O programa, que no auge chegou a ter cinco mil agricultores cadastrados, atualmente, conta com apenas 1.200 produtores fornecendo leite.


Programa do leite atende as famílias carentes do Estado em situação de vulnerabilidade alimentar
Programa do leite atende as famílias carentes do Estado em situação de vulnerabilidade alimentar - Foto: ARQUIVO
 

Em junho do ano passado, após um trabalho contínuo da bancada alagoana em Brasília, o Ministério da Cidadania aprovou a renovação do convênio 007/2013 SEISP do programa em Alagoas. O valor acordado, que deve ser aplicado no período de agosto de 2020 até junho de 2021, foi de R$ 19,5 milhões; somado a contrapartida de 5,2 milhões do Governo do Estado.

Na reunião com o senador, os dirigentes das cooperativas também apresentaram uma pauta que tratou da questão do equilíbrio de preços para o produtor, devido aos custos de produção do leite.

“Tivemos uma reunião extremamente produtiva com presidentes de cooperativa de Alagoas que estão passando por muitas dificuldades – sobretudo na questão do Programa do Leite. Eles podem contar com meio apoio, com contaram no ano passado, quando duplicamos o valor da dotação que estava dedica ao programa. Vamos continuar agora para garantir a permanência do programa, além dos recursos necessários para atender as demandas que foram apresentadas na reunião. Fiquei muito feliz com a oportunidade que eles me deram de poder, mais uma vez, participar do engrandecimento da nossa agricultura familiar”, declarou o senador Fernando Collor. 

Participaram da reunião, o presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro e o Federação Unicafes, Antonino Cardozo, além de dirigentes da Copaz, Agraa, Gafisa e Vale do Paraíba.

“O senador demonstrou interesse total na continuidade do Programa do Leite. Tenho certeza que ele irá conseguir junto com a bandada federal a continuidade do programa para 2021 e 2022. Todas as cooperativas participaram desta reunião. Os pequenos produtores não podem perder a oportunidade de escoar a produção por meio do Programa do Leite que tem essa obrigação de promover a estabilidade do preço do leite e poder manter o agricultor. O cooperativismo está aqui para isso. Se o orçamento sair, vamos assegurar a continuidade dele”, afirmou Monteiro, que entregou ao senador um documento - assinado pelos presidentes das cooperativas - com a demanda apresentada na reunião.


Cooperativas estiveram reunidas com senador Fernando Collor que garantiu apoio na continuidade do programa no Estado
Cooperativas estiveram reunidas com senador Fernando Collor que garantiu apoio na continuidade do programa no Estado - Foto: JOHNATAS MARESIA
 

“O Programa do Leite é uma das principais ações de inclusão de agricultores e oferta de alimentos em Alagoas. É um patrimônio do Estado que precisa ser mantido. Nesta reunião, pedimos apoio ao senador Collor para que ele possa reforçar a importância da continuação do Programa do Leite”, frisou Antonino.

Além da função primordial de combater a fome a promover a inclusão social de milhares de famílias alagoanas, o Programa do Leite cumpre hoje um outro papel na economia do Estado, regulando o mercado do leite e evitando prejuízos para os criadores com o controle do preço mínimo.

No campo e na cidade são mais de 80 mil famílias que participam diretamente do maior programa de inclusão social e produtiva de Alagoas.

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